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Violência Contra a Mulher – Esse Problema Também é Meu

Campanha chamou a atenção para o papel de cada ator social no enfrentamento à violência contra a mulher no país
campanha violência contra a mulher esse problema também é meu 16 dias de ativismo

AzMina lançou em novembro de 2021 a campanha “Violência Contra a Mulher – Esse Problema Também é Meu” durante os 16 dias de ativismo. O objetivo foi chamar a atenção para o fato de que a violência contra as mulheres é um problema de toda a sociedade e que cada ator social tem seu papel nessa luta.

Durante os 16 dias, homens, vizinhos, familiares, amigos, síndicos e porteiros, profissionais de saúde, da educação, da segurança pública, do judiciário, governos e empresas foram chamados a pensar suas práticas e assumir sua responsabilidade no enfrentamento a esse problema complexo e estrutural.

Com postagens diárias nas redes sociais, publicadas entre o dia 25 de novembro e o dia 10 de dezembro de 2021, demos informações e orientações sobre como reconhecer e enfrentar a violência de gênero cotidianamente, além de trazer possíveis caminhos e soluções, como o PenhaS, projeto do Instituto AzMina que une tecnologia e informação para ajudar mulheres a sair de relacionamentos abusivos. No Twitter, as postagens alcançaram mais de 3,3 milhões de pessoas.

Ao longo da campanha, nosso jornalismo também pautou o tema em reportagens, newsletters e vídeos. No nosso programa “Mas Vocês Veem Gênero em Tudo?”, no YouTube, explicamos a mulheres em situação de violência o que acontece depois da denúncia. Afinal, sempre que o assunto é violência doméstica, uma mensagem nunca falta: denuncie! Mas e depois da denúncia, o que acontece? A mulher, muitas vezes com filhos, recebe algum tipo de ajuda? Com quem ela pode contar? Como funcionam as medidas protetivas? E se a mulher não tiver lugar pra ficar? E o que acontece com o agressor?

Em nosso site, publicamos uma reportagem especial sobre o papel dos condomínios no enfrentamento à violência doméstica, já que pelo menos 18 estados brasileiros contam com uma legislação específica sobre o assunto. Descobrimos que nem todos os síndicos, porteiros e funcionários conhecem ou têm preparo para cumprir as novas regras; o medo de retaliação também é frequente.

O assunto foi tema do nosso primeiro Espaços no Twitter, que contou com as participações de Marília Moreira, coordenadora do PenhaS; a repórter Alice de Souza, que conduziu a apuração da reportagem; e Natália Neris, do time de Políticas Públicas do Twitter, que financiou a Penha, uma assistente virtual que informa sobre relacionamento abusivos na DM da @revistaazmina. A transmissão foi sintonizada por cerca de 460 pessoas no dia 30 de novembro.

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AzMina ajudou a revolucionar a cobertura de gênero no jornalismo brasileiro nos últimos 6 anos. Com informação e dados, discutimos temas tabus, fazemos reportagens investigativas e criamos uma comunidade forte de pessoas comprometidas com os direitos das mulheres. Muita coisa mudou nesse meio tempo (feminicídio deixou de ser “crime passional” e “feminista” xingamento), mas as violências contra as mulheres e os retrocessos aos nossos direitos continuam aí.

Nosso trabalho é totalmente independente e gratuito, por isso precisamos do apoio de quem acredita nele. Não importa o valor, faça uma doação hoje e ajude AzMina a continuar produzindo conteúdo feminista que faz a diferença na vida das pessoas. O momento é difícil para o Brasil, mas sem a nossa cobertura, o cenário fica ainda mais tenebroso.

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