logo AzMina

Cobertura do coronavírus

AzMina se junta a outras veículos de mídia para cobrir a pandemia da perspectiva de gênero, raça e territórios

A Revista AzMina se uniu a outros veículos de jornalismo independentes para fazer uma cobertura coletiva da pandemia de coronavírus no Brasil. Participam dessa iniciativa a Gênero e Número, data_labe e Énois. O objetivo da iniciativa é realizar a cobertura jornalística sobre a pandemia com foco em gênero, raça, classe social e territórios.

O foco da cobertura está no que é central na vida de mulheres negras e indígenas, mães e trabalhadoras informais. Questões que sejam de amplo interesse público – uma vez que essas mulheres são a maior parte da população brasileira – e que, por ora, ainda estão fora da cobertura da grande imprensa, onde a prioridade é o debate sobre saúde pública.

Também abordamos saúde pública, sem dúvida, mas na perspectiva de gênero, raça e território, de maneira transversal, tratando sobre o impacto do coronavírus e suas consequências em assuntos como acesso a direitos reprodutivos, violações de direitos de mulheres encarceradas, os desafios de trabalhadoras moradoras de favelas ao acesso à informação e serviços públicos, impactos econômicos em territórios populares e racismo ambiental.

A cobertura tem três pilares: direitos civis, divisão sexual do trabalho e serviço (informações para orientar sobre possibilidades na rotina). As mulheres são, em todas as pontas desse cenário, as mais sobrecarregadas: nos hospitais, como enfermeiras e profissionais de saúde que não estão na hierarquia das profissões; nos trabalhos domésticos e de limpeza geral, com condições de trabalhos precarizados; nos cuidados com as crianças, sendo mães, babás ou mesmo as avós – grupo de risco no cenário de coronavírus.

Com a reunião desses diversos veículos de imprensa vamos realizar e visibilizar essa cobertura, com produção de conteúdos qualificados e intenso esforço de distribuição.

Reportagens publicadas até o momento:

“O coronavírus não tem nada de democrático. Ele tem ‘preferências’ e negros são um dos grupos preferidos”
Pandemia dificulta acesso a contraceptivos quando mulheres mais precisam evitar gravidez
Mães de recém-nascidos redobram cuidados diante da pandemia
Violência doméstica na quarentena: o que fazer?
Atendimento à violência doméstica muda em meio à pandemia
PEC das Domésticas completa 7 anos golpeada por empregadores e coronavírus
Grávidas e coronavírus: obstetras respondem dúvidas de gestantes
Cuidadoras enfrentam abusos e riscos na pandemia de coronavírus
Hospital Pérola Byington reabre serviço de aborto legal
“Peguei coronavírus depois de ordem para trabalhar sem máscara no hospital”
Cientistas trabalham na criação de ventiladores de produção rápida para tratar coronavírus
Principal hospital de aborto legal de SP interrompe o serviço na crise do coronavírus
Mães solo têm lugar central na inédita renda emergencial
Meus filhos estão sem merenda, e agora?
Junto e misturado Isolamento e quarentena são possíveis nas favelas?
Trabalhadoras informais temem não ter como alimentar os filhos em crise do coronavírus
Enfermeiras na linha de frente contra o coronavírus

Somos movidas por uma comunidade forte. Falta você!

AzMina ajudou a revolucionar a cobertura de gênero no jornalismo brasileiro nos últimos 6 anos. Com informação e dados, discutimos temas tabus, fazemos reportagens investigativas e criamos uma comunidade forte de pessoas comprometidas com os direitos das mulheres. Muita coisa mudou nesse meio tempo (feminicídio deixou de ser “crime passional” e “feminista” xingamento), mas as violências contra as mulheres e os retrocessos aos nossos direitos continuam aí.

Nosso trabalho é totalmente independente e gratuito, por isso precisamos do apoio de quem acredita nele. Não importa o valor, faça uma doação hoje e ajude AzMina a continuar produzindo conteúdo feminista que faz a diferença na vida das pessoas. O momento é difícil para o Brasil, mas sem a nossa cobertura, o cenário fica ainda mais tenebroso.

FAÇA PARTE AGORA