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2 de fevereiro de 2024

Tudo que AzMina fez em 2023

Confira o relatório anual de atividades do Instituto AzMina, com os projetos e reportagens que realizamos

Já estava mais do que na hora de mostrar tudo que AzMina fez em 2023 na luta pelos nossos direitos e contra as violências de gênero. Bora lá? 

Baixe aqui o nosso relatório completo de atividades, e confira as conquistas, resultados e impactos do trabalho d’AzMina em 2023. 

Não tem como comemorar e chorar as pitangas de tudo que rolou em 2023 sem nossa comunidade. Para nós aqui d’AzMina, falar do nosso trabalho e conquistas é falar de transparência com nossas leitoras/es, apoiadores e parceiros. Produzir e defender mídia feminista independente no Brasil não é fácil, e tudo que conseguimos construir até hoje é porque temos uma comunidade forte e engajada. 

Veja como você pode, também, fazer parte dessa jornada. Sua doação nos ajuda a começar 2024 com uma base financeira mais sólida e a seguir produzindo mais reportagens, além de darmos continuidade ao PenhaS, o Elas no Congresso e o MonitorA. Projetos que ajudam a transformar vidas por meio do feminismo!

No relatório anual, você encontra mais detalhes dos nossos trabalhos e conteúdos. Vamos colocar aqui abaixo alguns destaques, só para dar uma palinha de tudo do bom e maravilhoso que fizemos. 

Jornalismo que se move e se transforma com impacto social

Há 8 anos éramos “só” uma revista digital independente sonhando em melhorar o mundo para mulheres, meninas e pessoas LGBTQIAPN+. Hoje, somos um instituto feminista com atuação nacional, que utiliza informação, tecnologia e educação para mobilizar da sociedade civil em prol da democracia e da equidade de gênero.

Nosso conteúdo é de milhões porque propagamos lutas e vozes de vidas que estão constantemente sendo marginalizadas pela sociedade. Homens trans, transmasculinos e pessoas não binárias também estão na nossa cobertura, pois nossos desafios se cruzam, e juntes nos potencializamos. A gente fala de ciência, direitos reprodutivos, política e enfrentamento à violência de gênero sempre com perspectivas de raça e etnia, classe, orientação sexual e identidade de gênero. 

AzMina começou o ano balançando as estruturas, com nossas reportagens  sobre direitos reprodutivos no Brasil e na América Latina, sobre encarceramento de mulheres, ativismo ambiental, a volta do alisamento capilar entre mulheres negras, entre outros temas importantes que bombaram. 

Foram mais de 1 milhão e meio de acessos ao nosso site em 2023 e mais de 100 republicações das nossas reportagens pelos principais veículos do país. Não podemos deixar de fora as 13 mil pessoas que semanalmente recebem nossas newsletters e acompanham mais de perto nossos projetos. 

Nas redes sociais, o barulho foi ainda maior. O canal d’AzMina no Youtube cresceu,  discutimos questões complexas de um jeito leve, e tivemos muita troca com nossa comunidade.

Cheirinho de coisa nova pelo ar 

Inovação e impacto está no DNA d’AzMina. Em 2023 a gente arregaçou as mangas e colocamos muitos projetos inovadores no ar. Eis alguns deles:

  • Abortonobrasil.info: a única plataforma que reúne dados e pesquisas sobre aborto no Brasil. 
  • Nova newsletter de ciência: Edições focadas na produção científica de mulheres brasileiras.
  • AzMina no Planalto: Bárbara Libório, nossa diretora de conteúdo, esteve no Café da Manhã com o presidente Lula e a primeira-dama Janja (e mais de 40 jornalistas) para debater o papel da mídia independente no exercício democrático.
  • O uso da IA: compartilhamos aqui no site nossa Política de uso de Inteligência Artificial 

Sem falar na nossa mega campanha #8M – Março com Mulheres Trans – que foi emocionante e muito importante para reforçamos o valor de um jornalismo contra a transfobia, atento ao feminismo trans e às experiências dessas pessoas. Foram mais de 20 conteúdos publicados, dentre matérias, colunas, newsletters e redes sociais que produzimos em parcerias com veículos latino-americanos de gênero. 

É tanta coisa que só olhando nosso relatório para saber maiores detalhes. 

E como andam os projetos? 

O PenhaS, nosso aplicativo de enfrentamento às violências de gênero, segue crescendo e servindo de rede de apoio a mulheres que lidam com as diferentes formas de opressões em seu dia a dia. Hoje, somos uma rede com mais de 13 mil usuárias. Graças ao impacto do PenhaS, AzMina foi escolhida pela Yves Saint Laurent como parceira no Brasil para o programa global Abuso Não é Amor, voltado a prevenir e combater a violência praticada por parceiro íntimo. A campanha foi lançada no Dia dos Namorados, em São Paulo, e através do nosso app e treinamentos online, falamos dos 9 sinais de alerta dos relacionamentos abusivos.

Depois de três anos, infelizmente, perdemos nossa robô do Twitter que compartilhava, em tempo real, tramitações de projetos de leis (PLs) que monitoramos no  Elas no Congresso, sobre os direitos das mulheres e pessoas LGBTQIAPN+. Mas, junto a parceiros de tecnologia, criamos uma nova metodologia de coleta e análise, que nos permitiram manter a newsletter do Elas

Em breve, os dados de tramitação de PLs federais estarão disponíveis numa planilha aberta e gratuita.

Esse ano, o MonitorA, nosso observatório da violência política online contra candidatas,  circulou por muitos espaços de luta e disputa. Esse é um projeto feito em conjunto com o InternetLab e o Núcleo Jornalismo. No ano passado, apresentamos o  MonitorA 2022 em um evento com cerca de 100 pessoas. Levamos o MonitorA para Brasília e entregamos o relatório impresso para Ministério da Mulher, Ministério da Igualdade Racial, TSE (ministra Maria Cláudia Bucchianeri), Câmara dos Deputados (bancada feminina, Erika Hilton e Luisa Canziani), Secretaria de Políticas Digitais e outros órgãos públicos. 

Mega fortalecidas

Ufa, foi muita coisa, né? Mas trouxemos aqui só um bocadinho de tudo que AzMina realmente realizou e conquistou em 2023, um ano de muita mão na massa, casa arrumada e lançamentos. A cada ano que passa, vamos ficando mais firmes, sustentáveis e reconhecidas no cenário internacional dos direitos das mulheres e pessoas LGBTQIAPN+. Somos uma redação e instituto de mulheres que cobrem questões de gênero com responsabilidade e transformação no Sul Global.

* As opiniões aqui expressas são da autora ou do autor e não necessariamente refletem as da Revista AzMina. Nosso objetivo é estimular o debate sobre as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Somos movidas por uma comunidade forte. Falta você!

AzMina ajudou a revolucionar a cobertura de gênero no jornalismo brasileiro nos últimos 6 anos. Com informação e dados, discutimos temas tabus, fazemos reportagens investigativas e criamos uma comunidade forte de pessoas comprometidas com os direitos das mulheres. Muita coisa mudou nesse meio tempo (feminicídio deixou de ser “crime passional” e “feminista” xingamento), mas as violências contra as mulheres e os retrocessos aos nossos direitos continuam aí.

Nosso trabalho é totalmente independente e gratuito, por isso precisamos do apoio de quem acredita nele. Não importa o valor, faça uma doação hoje e ajude AzMina a continuar produzindo conteúdo feminista que faz a diferença na vida das pessoas. O momento é difícil para o Brasil, mas sem a nossa cobertura, o cenário fica ainda mais tenebroso.

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