A partir de outubro de 2024, o Instituto AzMina contará com um Conselho Deliberativo, um órgão colegiado que terá poder decisório sobre as ações da diretoria. Essa é uma etapa significativa rumo a uma governança institucional mais robusta e à transparência com a sociedade, além de fortalecer nosso vínculo com a comunidade que nos apoia há nove anos.
As cinco conselheiras desempenharão um papel vital no fornecimento de orientação estratégica, expertise e liderança para a organização, contribuindo para o crescimento e sucesso contínuo do Instituto AzMina e dos direitos das mulheres. A participação é voluntária e as membras que trabalharão junto às diretoras do Instituto AzMina – Bárbara Libório, Carol Oms e Marília Moreira – possuem mandato de três anos.
Entre as atribuições do conselho estão a aprovação de orçamentos, supervisão de contas, auxílio nas decisões sobre grandes despesas e projetos e fiscalização da diretoria executiva. Para a Diretora de Conteúdo d’AzMina, Bárbara Libório, a criação do conselho deve promover tomadas de decisão ainda mais inclusivas e representativas. “Esse espaço não apenas fortalece a governança da organização, mas também potencializa a construção de estratégias eficazes na luta pelos direitos das mulheres”, explica.
Para Jamile Santana, coordenadora da Escola de Dados e conselheira d’AzMina, é uma honra integrar o conselho de uma organização pela qual já tinha profundo respeito e admiração. ”É uma responsabilidade grande contribuir com uma visão estratégica, crítica e colaborativa para que o instituto continue fortalecendo as suas ações e seu impacto na promoção de equidade de gênero e raça. Ao mesmo tempo, é um privilégio fazer parte desse grupo de mulheres com diferentes trajetórias e um mesmo objetivo”, finaliza.
QUEM COMPÕE O CONSELHO
Samanta do Carmo
Jornalista e filósofa. Passou por veículos como Tv Brasil, Congresso em Foco, Azmina e Intercept Brasil, e é ex-bolsista dos programas Women Leadership Accelerator (ONA, US) e Emerging Media Leaders (ICFJ/ECA, US). Atualmente é focada em gestão de projetos editoriais e planejamento estratégico para organizações de jornalismo.
Jamile Santana
Jornalista de dados e ativista em Transparência Pública, com uma trajetória premiada por sua atuação na abertura de dados e antirracista em Mogi das Cruzes, onde recebeu a Medalha Zumbi dos Palmares e o1º Prêmio Glória Maria. Em 2021, também conquistou o Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, com o projeto MonitorA pela Revista Azmina. Mais recentemente foi jurada no Sigma Awards, o maior prêmio de jornalismo de dados no mundo. Atualmente é coordenadora da Escola de Dados.
Christiane Silva Pinto
Ativista e jornalista, foi eleita Forbes Under 30 em 2020, e uma das Pessoas Afrodescendentes Mais Influentes do Mundo (MIPAD) pela ONU em 2021. Passou pelo Google Brasil, e em 2014 fundou o comitê AfroGooglers, um grupo de afinidade com foco em aumentar a inclusão racial dentro e fora da empresa, especialmente nas áreas de tecnologia e marketing. Hoje, é Líder de Solução na MESA, membro da Comissão Feminina do Carnaval de Rua de São Paulo e conselheira do RenovaBR.
Nana Queiroz
Autora dos best-sellers “Presos que Menstruam”, “Eu, Travesti” e do recém lançado “Os meninos são a cura do machismo”. Criadora do protesto #NãoMereçoSerEstuprada e fundadora da Revista AzMina. Figurou nas listas de mulheres que mudam o Brasil de UOL, Brasil Post e Think Olga. Liderava a equipe vencedora do Troféu Mulher Imprensa como Melhor Projeto Jornalístico para mulheres em 2017.
Helena Bertho
Jornalista com 15 anos de experiência em cobertura de gênero, e uma das co-fundadoras da Revista AzMina. Já passou por veículos como UOL, Marie Claire e atualmente é coordenadora da Campanha Nem Presa Nem Morta e da Rede Cidadã InfoAmazonia. Também é fellow do programa Empowering Journalists in the Digital Field da Repórteres Sem Fronteiras Alemanha.