logo AzMina
25 de fevereiro de 2025

10 anos d’AzMina: quando os direitos das mulheres ainda não eram tendência, a gente já fazia ser pauta frequente

AzMina completa 10 anos transformando jornalismo, tecnologia e ativismo em ferramentas pela igualdade de gênero.

Em 2025, AzMina completa 10 anos de trabalho pela igualdade de gênero. Uma década atrás, falar sobre as violências que as mulheres sofrem e sobre feminismo não era uma tendência. Conseguimos nascer a partir de um financiamento coletivo. Nos tornarmos uma organização consolidada que trabalha com comunicação e tecnologia pelos direitos das mulheres, pessoas negras e LGBTQIAPN+.

Surgimos em meio ao machismo estrutural como uma revista digital feminista. Ao longo desses 10 anos, AzMina cresceu tanto que extrapolou os limites do jornalismo: se tornou um Instituto. Aumentamos a nossa capacidade de produzir conteúdos informativos e criar projetos que já impactaram centenas de milhares de pessoas.

Somos megalomaníacas e cheias de ideias para tratar de assuntos feministas. Somos mais de 20 pessoas na equipe e lançamos nesses últimos anos mais de uma dezena de projetos. Mesmo assim, se pudéssemos, teríamos feito mais. Nos faltam recursos e apoio para tudo que a gente gostaria de botar pra rodar nesse mundão. A gente se desdobra, se envolve e se dedica mesmo quando o desafio é grande e o dinheiro é pouco. Nossos olhos marejam quando falamos do quanto AzMina impacta nossas vidas e a de tantas pessoas. Percebemos todos os dias que o que fazemos é necessário demais!

Novidades e mais um 8M especial!

Neste ano marcante, dos 10 anos da nossa história, lançaremos novos projetos. Seguiremos utilizando tecnologia e informação para enfrentar as violências contra a mulher, investigar o acesso a direitos reprodutivos e monitorar questões de gênero na política. E, claro, vamos continuar publicando reportagens que retratam e narram as diversas realidades das mulheres, pessoas negras e LGBTQIAPN+no Brasil. 

Em março, mês dedicado à luta das mulheres, como de costume,  buscamos dar visibilidade às pautas de gênero. Em 2025, a Revista AzMina vai homenagear as mulheres indígenas. Mostrando como elas estão organizadas, unindo forças na luta pela demarcação de suas terras, garantia de direitos e preservação ambiental no Brasil.

Mais perto de quem nos acompanha

Queremos fortalecer os laços com o nosso público em 2025. Sabemos que nosso trabalho só é possível com o apoio da comunidade. Quem participa do nosso programa de membros pode escolher recompensas incríveis em catarse.me/azmina, além de benefícios exclusivos e encontros com nossa equipe, online ou presenciais.

AzMina também vai lançar um clube de leitura em parceria com o projeto História Guardada. Para criar mais um espaço de interação com as leitoras, desta vez para discutir literatura e feminismo.

O que mais esperar d’AzMina em 2025?

Muito jornalismo independente e feminista 

  • Reportagens investigativas sobre direitos reprodutivos, mapeamentos feministas, pautas sobre violência contra a mulher, racismo e questões de gênero;
  • Novas colunistas no time AzMina, cobrindo temas inéditos por aqui e variados, sempre com recorte de raça (vem aí uma coluna sobre sexo!);
  • Novas editorias e temas ampliados nas pautas que já cobrimos, com colaboração de leitoras e participação do público;
  • Investimento em mais nas trocas que podemos ter em nossos canais (Zap, Newsletter, TikTok, LinkedIn, Blue Sky e Instagram);
  • E estaremos super dedicadas na produção do nosso primeiro longa documentário, que será potente e desde já nos enche de orgulho;

Tecnologia e feminismo 

  • Uma inteligência artificial feminista: o futuro é feminista, e a IA também precisa ser! Após um intenso trabalho colaborativo, em breve lançaremos uma ferramenta de IA de abordagem feminista.
  • MonitorA nas telas! Spoiler: nosso trabalho estará em um minidoc dirigido por Michelle Chevrand, com estreia internacional prevista para abril!
  • Chatbot para democratizar informação sobre direitos reprodutivos: em defesa da autonomia sobre nossos corpos, lançaremos uma ferramenta com informações seguras e acessíveis sobre aborto.
  • Enfrentamento à violência: Novas funcionalidades, mais parcerias e a expansão do app PenhaS. Junto disso, está a mobilização para criar uma hub de tecnologias cívicas e livres para combater a violência de gênero. Contamos com investimento e apoio da nossa rede para tirar a nossa Comunidade Tech do papel!

Temos um futuro para conquistar

Em 2025, seguimos firmes com nosso desenvolvimento institucional. Estreamos um novo organograma, investindo em transparência, consolidando nossos Conselhos Deliberativos e Financeiro e ampliando diálogos com a nossa rede. Novas conexões com apoiadoras, novas colaborações com entidades parceiras e com o setor público. 

Muitos planos e projetos! Celebramos uma década com fôlego para seguir lutando e ampliando o impacto na vida das meninas, mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ brasileiras. E você, vem com a gente comemorar os 10 anos d’AzMina? Será

* As opiniões aqui expressas são da autora ou do autor e não necessariamente refletem as da Revista AzMina. Nosso objetivo é estimular o debate sobre as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Somos movidas por uma comunidade forte. Falta você!

AzMina ajudou a revolucionar a cobertura de gênero no jornalismo brasileiro nos últimos 6 anos. Com informação e dados, discutimos temas tabus, fazemos reportagens investigativas e criamos uma comunidade forte de pessoas comprometidas com os direitos das mulheres. Muita coisa mudou nesse meio tempo (feminicídio deixou de ser “crime passional” e “feminista” xingamento), mas as violências contra as mulheres e os retrocessos aos nossos direitos continuam aí.

Nosso trabalho é totalmente independente e gratuito, por isso precisamos do apoio de quem acredita nele. Não importa o valor, faça uma doação hoje e ajude AzMina a continuar produzindo conteúdo feminista que faz a diferença na vida das pessoas. O momento é difícil para o Brasil, mas sem a nossa cobertura, o cenário fica ainda mais tenebroso.

FAÇA PARTE AGORA