O que será que as americanas acham da “mulata Globeleza”, a icônica mulher negra que desde o início dos anos 90 dançava seminua em qualquer intervalo da programação da TV Globo? Nana Queiroz foi às ruas de New Orleans perguntar. A surpresa das mulheres de lá viralizou e deu corpo à discussão sobre a hiperssexualização da mulher negra, uma das pautas fundamentais do movimento negro. No ano seguinte, a Globeleza voltou, mas desta vez vestida, acompanhada de uma trupe de dançarinos e apresentando, além do samba, diversos ritmos que caracterizam a diversidade do Carnaval brasileiro.