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28 de março de 2025

Tudo que AzMina fez em 2024

Confira o Relatório de Impacto do Instituto AzMina com os projetos, reportagens e ações que marcaram o ano.

2024 foi intenso. Teve resistência, inovação, redes fortalecidas e um bocado de coragem. Agora chegou a hora de compartilhar tudo o que fizemos para enfrentar a violência de gênero e seguir firmes na luta por um mundo mais justo para mulheres e pessoas LGBTQIAPN+. Bora nessa?

Baixe aqui o nosso relatório completo de impacto. Nele, você encontra nossas conquistas, desafios e  resultados ao longo do ano.

Nada do que realizamos seria possível sem a força da nossa comunidade. Somos movidas por quem acredita na transformação social através da informação, do cuidado e da coletividade. Produzir jornalismo feminista e manter projetos de impacto no Brasil de 2024 não foi fácil — mas foi possível porque a gente não anda só.

Quer caminhar com a gente em 2025? Sua doação garante que sigamos produzindo reportagens, fortalecendo o app PenhaS, mantendo o Elas no Congresso e aprimorando o MonitorA. Com você, vamos mais longe.

A seguir, alguns destaques do nosso ano — só pra dar um gostinho:

Jornalismo com impacto social

Em 2024, mergulhamos em temas urgentes: aborto, justiça reprodutiva, crise climática, racismo, política e violência de gênero. Nossa série Lobby Antiaborto no Brasil expôs como organizações conservadoras articulam retrocessos nos direitos das mulheres. E nossa cobertura foi além das bolhas: só essa série teve +70 republicações.

Também ouvimos mulheres impactadas com as enchentes no Rio Grande do Sul. Investigamos o uso de deepfakes contra candidatas, monitoramos o Congresso com uma IA feminista, contamos histórias de psicólogas atingidas pela violência de falsos pacientes e produzimos vídeos sobre consentimento, violência doméstica e saúde sexual.

Tecnologia para enfrentar a violência contra a mulher

Nosso app PenhaS chegou a mais de 16 mil usuárias em 35% das cidades do Brasil. Lançamos o Manual de Fuga, uma ferramenta inédita para apoiar mulheres em risco a romper com o ciclo da violência. E fizemos encontros presenciais com o Conexão PenhaS em Salvador e Guarulhos.

Comunidade que fortalece

Realizamos nossa primeira pesquisa de audiência profissional e descobrimos o que move quem acompanha AzMina. Criamos campanhas que mobilizaram doações, como “Conexões que Curam, Mulheres que se Salvam”, e fechamos o ano com o coração cheio e R$ 89 mil em doações. Mas queremos mais — queremos você com a gente.

Isso é impacto!

Nosso conteúdo virou questão de prova na Unicamp, foi parar em livros escolares e recebeu menção honrosa no Prêmio Mosca. Fomos finalistas no Prêmio Cláudio Weber Abramo e certificadas pelo Projor como veículo comprometido com o público.

Governança e sustentabilidade

Também demos início aos trabalhos do Conselho Deliberativo d’AzMina, órgão colegiado com poder decisório sobre as ações da diretoria. São cinco mulheres com papéis essenciais de orientação estratégica, experiência e liderança para a organização, contribuindo para o crescimento seguro do Instituto. Essa nova instância favorece uma governança institucional mais robusta e o fortalecimento do vínculo com a comunidade que nos apoia há quase 10 anos. 

Vamos juntas em 2025?

Em 2024, com quase uma década de existência, crescemos, mudamos, ganhamos novas lideranças e seguimos com a certeza de que a luta é para sempre. Neste ano, reafirmamos que nosso trabalho é, antes de tudo, coletivo: feito de escuta, cuidado, coragem e presença. 

Em 2025, completamos 10 anos de história. Uma década dedica à luta feminista. Que venham mais reportagens, mais encontros, mais redes de apoio e mais vozes ecoando juntas. Seguimos em movimento, porque sabemos: transformar o mundo é tarefa de muitas — e é com você que queremos seguir escrevendo esse caminho. Vamos?

* As opiniões aqui expressas são da autora ou do autor e não necessariamente refletem as da Revista AzMina. Nosso objetivo é estimular o debate sobre as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Somos movidas por uma comunidade forte. Falta você!

AzMina ajudou a revolucionar a cobertura de gênero no jornalismo brasileiro nos últimos 6 anos. Com informação e dados, discutimos temas tabus, fazemos reportagens investigativas e criamos uma comunidade forte de pessoas comprometidas com os direitos das mulheres. Muita coisa mudou nesse meio tempo (feminicídio deixou de ser “crime passional” e “feminista” xingamento), mas as violências contra as mulheres e os retrocessos aos nossos direitos continuam aí.

Nosso trabalho é totalmente independente e gratuito, por isso precisamos do apoio de quem acredita nele. Não importa o valor, faça uma doação hoje e ajude AzMina a continuar produzindo conteúdo feminista que faz a diferença na vida das pessoas. O momento é difícil para o Brasil, mas sem a nossa cobertura, o cenário fica ainda mais tenebroso.

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