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11 de janeiro de 2023

Tudo que AzMina fez em 2022

Confira o relatório anual de atividades d’AzMina, com todos os projetos e reportagens que realizamos

Chegou a tão esperada hora de mostrar tudo que AzMina fez em 2022 na luta pelos nossos direitos e contra as violências de gênero. 

Baixe aqui o nosso relatório anual de atividades e confira as conquistas, resultados e impactos do trabalho d’AzMina em 2022.

Transparência é um aspecto essencial do nosso trabalho e relacionamento com leitores, apoiadores e parceiros. Tudo que construímos até hoje é porque temos uma comunidade forte. Veja como você pode colaborar também. Sua doação nos ajuda a começar 2023 com uma base financeira mais sólida e a produzir mais reportagens e realizar projetos como o PenhaS, o Elas no Congresso e o MonitorA, que ajudam a transformar  vidas  por meio do feminismo. 

No relatório, você encontra de forma detalhada nossos projetos e conteúdos. Abaixo alguns destaques, para deixar um gostinho de tudo de incrível que fizemos. 

Conteúdo de milhões, gratuito e independente 

Há 7 anos, AzMina produz jornalismo feminista e independente sobre tudo, pois acreditamos que todos os assuntos são de mulher. Nossa produção inclui perspectivas de raça e etnia, classe, orientação sexual e identidade de gênero. Homens trans, transmasculinos e pessoas não binárias estão na nossa cobertura, pois nossas lutas se cruzam, se somam e se potencializam. Fazemos isso em texto, vídeo e podcast.

Em 2022, publicamos reportagens sobre direitos reprodutivos, ativismo ambiental, maternidade de pessoas trans, feminismo evangélico e da geração z, entre outros tantos temas.  

Nosso site teve mais de 2 milhões de acessos em 2022 e nossas reportagens foram republicadas mais de 120 vezes pelos principais veículos do país. Além disso, 15 mil pessoas recebem nossas newsletters toda semana. Isso significa que estamos levando informação e denúncias a cada vez mais pessoas e também conscientizando cidadãos e lideranças sobre a importância de promover e proteger os direitos de todas as mulheres. É pra comemorar ou não é? 

Nas redes sociais a gente também deu show, falando de assuntos muito importantes  de forma leve, principalmente com o público jovem. Superamos a marca de 100 mil seguidores no Instagram e entramos no TikTok.

O canal d’AzMina no YouTube não parou uma semana! Além de produzir três programas de periodicidades variadas, também lançamos uma websérie documental. É tanta coisa que só acessando o  canal para relembrar.

  • Gênero em Tudo: onde a gente discute questões importantes para o feminismo contemporâneo, entrevista especialistas e fontes diversas
  • AzMina dá a letra: o queridinho das nossas redes sociais destrincha  em vídeos bem curtinhos conceitos polêmicos que circulam por aí 
  • Exausta e com tesão: porque estamos exaustas, mas ainda queremos discutir sobre sexo e relacionamento
  • Elas.Lab: nesta websérie  mostramos a história de mulheres na ciência 

Também fizemos bonito nas plataformas de streaming com o podcast Corpo Especulado. Nesta parceria com o 37 Graus investigamos a conflituosa relação entre a ciência e o corpo feminino. A série tem seis episódios e aborda questões como história da ciência, loucura, dores crônicas, sexualidade e prazer. A produção ficou entre os podcasts de ciência mais escutados do Brasil.

Eu ouvi projetos? 

A gente tem muito orgulho de inovar e brilhar muito também em projetos que usam tecnologia feita por mulheres para lutar por nossos direitos e enfrentar as violências contra mulheres. 

Por meio de um comercial exibido na TV Globo, mais de 30 milhões de pessoas conheceram o PenhaS, nosso aplicativo de enfrentamento às violências de gênero.  No período da veiculação, o app registrou mais de 3 mil novas usuárias e cresceu mais de 30%. Atualmente, nossa rede é formada por mais de 11 mil usuárias, em 1/4 das cidades brasileiras. Para dar conta do aumento da demanda, contratamos uma assistente 100% dedicada aos atendimentos via chat. Ao todo, fizemos mais de 300 atendimentos individualizados a mulheres em situação de violência. 


Atualizamos o ranking do Elas no Congresso, nosso monitoramento dos direitos das mulheres no Congresso, para o período de 2019 a 2022 e mostramos que cada parlamentar mulher atua, em média, em 8,8 projetos sobre gênero, enquanto os homens em apenas 3,4.
Ao todo, 65,6% dos projetos que atacam os direitos femininos têm autoria masculina. 

Diálogos institucionais com os setores público e privado mostram que o Elas no Congresso é hoje a principal fonte de informação sobre como os direitos da mulher estão sendo discutidos no Congresso Nacional. Só em 2022, o ranking e reportagens do Elas no Congresso foram citados e republicados quase 50 vezes em outros veículos de imprensa. O projeto também foi abordado em mais de 20 artigos científicos. 

O MonitorA, nosso observatório da violência política online contra candidatas, projeto conjunto da Revista AzMina, InternetLab e Núcleo Jornalismo, monitorou 200 candidaturas estaduais e federais, coletando postagens, comentários de usuários e outras interações no Twitter, Instagram e YouTube. Mostramos o cenário aterrador de misoginia, transfobia e violência contra mulheres em nove reportagens, que foram republicadas mais de 40 vezes. Nosso levantamento foi citado em 50 matérias em todo o Brasil. Entre elas, tivemos duas reportagens exclusivas na Folha de S.Paulo, uma n’O Globo e uma na coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

Um cantinho pra chamar de nosso

Muito do que fizemos em 2022 nasceu na nossa sede, em São Paulo. Depois das restrições impostas pela pandemia e de muitos perrengues por não ter uma sala pra trabalhar, chegou a hora de ter um escritório. A sede é local de trabalho híbrido para equipe de Essepê e, de vez em quando, também recebe AzMina de outras cidades. Lá realizamos bons encontros, reuniões com parceiros e até produzimos vídeos e fotos para nossos conteúdos. 

* As opiniões aqui expressas são da autora ou do autor e não necessariamente refletem as da Revista AzMina. Nosso objetivo é estimular o debate sobre as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Somos movidas por uma comunidade forte. Falta você!

AzMina ajudou a revolucionar a cobertura de gênero no jornalismo brasileiro nos últimos 6 anos. Com informação e dados, discutimos temas tabus, fazemos reportagens investigativas e criamos uma comunidade forte de pessoas comprometidas com os direitos das mulheres. Muita coisa mudou nesse meio tempo (feminicídio deixou de ser “crime passional” e “feminista” xingamento), mas as violências contra as mulheres e os retrocessos aos nossos direitos continuam aí.

Nosso trabalho é totalmente independente e gratuito, por isso precisamos do apoio de quem acredita nele. Não importa o valor, faça uma doação hoje e ajude AzMina a continuar produzindo conteúdo feminista que faz a diferença na vida das pessoas. O momento é difícil para o Brasil, mas sem a nossa cobertura, o cenário fica ainda mais tenebroso.

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