logo AzMina
8 de dezembro de 2021

Estamos nos cuidando mesmo ou é pressão estética? 

Autocuidado é ferramenta política e AzMina quer falar mais sobre isso. Veja como apoiar

Na redação d’AzMina, entre nossas amigas, conhecidas e em todos lugares onde transitamos, a gente tem ouvido as mulheres dizerem que estão exaustas. Parece que, mais do que nunca, sobreviver aos últimos anos colocou nossa saúde física e mental à prova. O problema é que ainda precisamos lutar – e muito – por nossas vidas e direitos aqui no Brasil. Mas como fazer isso se estamos exaustas? 

“Cuidar de mim mesma não é autoindulgência. É autopreservação, um ato de luta política”, já disse Audre Lorde e nós concordamos muito. Autocuidado é ferramenta política, muito importante para o feminismo e para o trabalho que AzMina faz, levando informação, dados e escuta para milhares de mulheres. 

É por isso que lançamos hoje a campanha “Cuidar de si para lutar por todas”. Em 2022, AzMina vai falar muito de política sim, pois é ano eleitoral, mas também falaremos de autocuidado, bem-estar e saúde mental. Atingir R$ 25.000 de arrecadação mensal é a meta da nossa nova campanha de financiamento recorrente, com o objetivo de ampliar a produção de conteúdo d’AzMina e garantir que autocuidado e tudo que isso representa continuem na nossa pauta em 2022. 

Queremos publicar conteúdos que tragam debates e ferramentas para as mulheres brasileiras cuidarem de si. Com os recursos da campanha, vamos continuar discutindo como se proteger da violência digital, como a falta de sono afeta as mulheres, por que nós somos as mais atingidas pela depressão, transtornos alimentares e sobrecarga do cuidado e da maternidade. E vamos refletir sobre como essas questões nos tiram dos espaços públicos e da possibilidade de lutar pelo que queremos. Tudo isso daquele jeitinho AzMina de ser: com bom humor, liberdade e responsabilidade

Vamos produzir uma reportagem (em texto ou audiovisual) sobre esses temas sempre que a nossa campanha arrecadar R$ 1.000 em novas doações recorrentes. E a nossa comunidade de apoiadores é quem vai escolher as pautas! Dá uma olhada aqui na lista dos assuntos que queremos discutir. 

O valor que arrecadarmos vai remunerar as profissionais que realizam esse trabalho e todas as outras reportagens que AzMina já faz, além de ajudar com toda a estrutura por trás disso. Para a gente, é muito importante produzir conteúdo gratuito. Mas como podemos ampliar essa produção se as doações estão diminuindo? A conta não fecha. Apoie AzMina hoje – além de apoiar esse trabalho, ainda recebe recompensas massas em casa, dá uma olhada:

Quadro com descrição das recompensas: 

Título: AzMina
catarse.me/azmina

Recompensa 1 
R$ 20,00 
Figurinhas para WhatsApp 
Participação no Conselho de Apoiadores d’AzMina 
Votar na pauta sobre autocuidado do mês
Sorteio de brindes de parceiros

Recompensa 2
R$ 40,00 
Todas as recompensas 1+
Livro Você já é feminista 

Recompensa 3
R$ 75,00 
Todas as recompensas 1+
Camisa El Cabriton com estampa exclusiva da Nazura 

Recompensa 4
R$ 100
Todas as recompensas 1+
Kit Herself: absorventes reutilizáveis tecnológicos (3 unidades: mini, médio, grande)

Recompensa 5
R$ 120
Todas as recompensas 1 +
Kit The Feminist Tea: pack com 15 sachês sortidos de chás e um boné feminista exausta

Em parceria com  El Cabriton, The Feminist Tea e Herself, preparamos recompensas massas, que têm tudo a ver com o tema da campanha. Falamos mais sobre essas novidades aqui.

Se você também acredita que autocuidado é uma ferramenta política e do feminismo, faça algo já. Apoie a continuidade e a ampliação do nosso trabalho para que essa ideia transforme a vida de cada vez mais mulheres. Precisamos da colaboração de todas, todos e todes para seguir produzindo jornalismo independente de qualidade.

* As opiniões aqui expressas são da autora ou do autor e não necessariamente refletem as da Revista AzMina. Nosso objetivo é estimular o debate sobre as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Somos movidas por uma comunidade forte. Falta você!

AzMina ajudou a revolucionar a cobertura de gênero no jornalismo brasileiro nos últimos 6 anos. Com informação e dados, discutimos temas tabus, fazemos reportagens investigativas e criamos uma comunidade forte de pessoas comprometidas com os direitos das mulheres. Muita coisa mudou nesse meio tempo (feminicídio deixou de ser “crime passional” e “feminista” xingamento), mas as violências contra as mulheres e os retrocessos aos nossos direitos continuam aí.

Nosso trabalho é totalmente independente e gratuito, por isso precisamos do apoio de quem acredita nele. Não importa o valor, faça uma doação hoje e ajude AzMina a continuar produzindo conteúdo feminista que faz a diferença na vida das pessoas. O momento é difícil para o Brasil, mas sem a nossa cobertura, o cenário fica ainda mais tenebroso.

FAÇA PARTE AGORA