Depois de uma década unindo jornalismo, tecnologia e direitos humanos, o Instituto AzMina realiza a primeira edição do Festival AzMina: Sonhando Feminismos, no dia 1º de novembro de 2025, às 14h, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. O evento marca os 10 anos da organização e convida o público a celebrar, conectar e fortalecer a luta feminista no Brasil por meio de arte, comunicação e tecnologia.
A diretora institucional d’AzMina, Marília Moreira, destaca que comemorar os dez anos do Instituto AzMina é celebrar uma série de pessoas, organizações, movimentos e articulações que permitiram o surgimento e a consolidação da organização. “Foram meses de muita dedicação para criar esse momento presencial, vivo e aberto a toda nossa comunidade. Estamos felizes com a oportunidade de celebrar nossas conquistas e seguir sonhando feminismos”, conclui.
COMUNICAÇÃO, GÊNERO E TECNOLOGIA PARA MUDAR O MUNDO
AzMina nasceu em 2015 como uma revista digital independente e, desde então, se transformou em um instituto com atuação nacional. Hoje, reúne 28 mulheres em seis estados diferentes, produzindo projetos e conteúdos de referência sobre feminismo, direitos humanos e combate à violência de gênero.
O Festival é a materialização desse percurso — um espaço de encontro entre quem faz e quem acredita em um futuro mais igualitário. Criar um festival de tecnologia e comunicação é também uma forma de disputar imaginários e mostrar que inovação e equidade podem — e devem — andar juntas.
Helena Bertho, diretora estratégica e co-fundadora d’AzMina, resgata o histórico da organização: “quando começamos AzMina lá em 2015, acho que nem em nossos maiores sonhos a gente imaginaria que a organização estaria onde está hoje: referência em jornalismo com enfoque em gênero e raça, desenvolvendo tecnologia e com mais de 20 pessoas na equipe. É bonito demais ver tudo que AzMina fez nesse tempo e também o quanto se transformou. O Festival é um momento pra celebrar isso, homenagear todas as pessoas que fizeram isso tudo possível, comemorar as conquistas e reunir todo mundo pra gente começar a sonhar os próximos 10 anos”, conclui.
PRIMAVERA FEMINISTA E INOVAÇÃO
Em sua primeira edição, o Festival AzMina coloca a tecnologia no centro do debate, aliada à diversidade, cultura e afeto. A programação inclui painéis, oficina, roda de conversa, intervenção artística com Mel Duarte, feirinha com marcas parceiras (Ubu, El Cabriton, Grupo Editorial Record e Lojinha d’AzMina) e show com o Samba das Minas — tudo gratuito e aberto ao público.
Com expectativa de receber 500 pessoas ao longo do dia, o evento celebra também a chamada Primavera Feminista, movimento simbólico de renovação e florescimento das lutas das mulheres no país.
O Festival representa um passo natural da organização, que nasceu no digital e agora leva para o espaço físico a mesma energia de rede, experimentação e coragem que sempre guiou seu trabalho.
Segundo Mariana Umbelino, analista de captação d’AzMina, o desejo de um Festival produzido pela organização surgiu ainda em janeiro de 2023, durante o planejamento estratégico. “Ao longo do caminho, fomos adaptando tudo com consciência e muito cuidado, sempre respeitando o que queríamos realizar e o que as pessoas que caminham com a gente desejam viver. Hoje, o Festival é a realização de um sonho, um espaço seguro de muita troca, e a reafirmação do nosso compromisso com a informação de qualidade, com a tecnologia a serviço da transformação social e com a luta pelos direitos das mulheres e pessoas LGBTQIAPN+”, conclui Mariana.
COMO PARTICIPAR
- Painéis: abertos e gratuitos! Cadastro presencial na entrada. As salas estão sujeitas à lotação.
- Oficinas: inscrições pelo Sympla com vagas limitadas. Acompanha a gente em @revistaazmina pra não perder.
- Feirinha, shows, performances: circulação livre, apenas com um cadastro na entrada.
SERVIÇO
Dia: 1º de novembro de 2025
Horário: 14h às 20h
Localização: Biblioteca Mário de Andrade – Rua da Consolação, 94 (SP)
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
14h às 15h | Painel 1 – Resistindo à ofensiva moral sobre o aborto
com Bárbara Barboza (Oxfam Brasil), Marcello Medeiros (Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde) e Simony dos Anjos (Rede de Mulheres Negras Evangélicas) mediação: Joana Suarez (AzMina)
14h às 15h30 | Oficina – Escrevivência: nossas histórias, nossos textos
com Natália Sousa (do podcast Para dar nome às coisas)
15h às 15h30 | Performance Artística e Poética com Mel Duarte (escritora, poeta e compositora)
15h30 às 16h30 | Painel 2 – Primavera feminista: das hashtags às novas formas de falar sobre gênero no Brasil com Ana Flor (mestranda em educação), Carolline Sardá (comunicadora) e Débora Baldin (comunicadora popular)
mediação: Marília Moreira e Helena Bertho (AzMina)
16h às 17h | Oficina – Representar para resistir: colagem e design como ferramentas de luta com Giulia Santos e Kath Puri (AzMina)
17h às 18h30 | Painel 3 – Hackeando a desigualdade: um papo sobre tecnologias feministas + lançamento QuitérIA com Fernanda Martins (Doutora em Ciências Sociais), Iana Chan (CEO da Programaria) e Veronyka “Travahacker” Gimenes (Associação Código não binário)
mediação: Ana Carolina Araújo (AzMina)
19h às 20h | Show de encerramento com Samba das Minas
E durante todo o evento (14h às 20h) haverá a feirinha com Lojinha AzMina, El Cabriton, Ubu Editora e Grupo Editorial Record.