O podcast Futurar, uma produção da Revista AzMina em parceria com o Nós, Mulheres da Periferia, conquistou o segundo lugar da categoria Profissionais do Jornalismo do Prêmio 99 de Jornalismo. O anúncio dos vencedores foi feito em uma cerimônia virtual na tarde desta segunda-feira (29). Em sua quarta edição, o tema da premiação este ano foi Tecnologia para Todos.
O episódio premiado foi o terceiro da série “Futurar: tecnologias negras e novos imaginários”. Neste episódio fomos a São Paulo e ao Rio de Janeiro conversar com as pesquisadoras Taís Oliveira e Silvana Bahia sobre os usos e o futuro das tecnologias por mulheres negras.
Pensar em futuro é imaginar uma realidade com diversas soluções tecnológicas. Automaticamente pensamos em máquinas, robôs, computadores. Mas será que tecnologia é só isso? E em se tratando do ambiente virtual, as condições sociais são as mesmas para todas as pessoas? Como o machismo e o racismo se manifestam no mundo digital e provocam impactos reais? Essas perguntas pautaram o último episódio da série.
A série Futurar foi financiada pelo edital Narremos a Utopia, uma iniciativa do fundo Puentes, para imaginar um futuro feminista, interseccional e inspirador.
O primeiro lugar do Prêmio 99 de Jornalismo ficou com a reportagem “Internet via rádio, wi-fi na lanchonete: como comunidades rurais se conectam na pandemia”, da Agência Pública; em terceiro, a reportagem “Foco, força e lo-fi”, da Revista Superinteressante.
A comissão julgadora do prêmio foi formada por Denise Mota, jornalista e autora do blog Preta, Preto, Pretinhos, da Folha de S. Paulo, Kellen Moraes, diretora de estratégia e inovação na Rádio Novelo, Michael França, economista e colunista da Folha de S. Paulo, Silvio Meira, professor e cientista-chefe na The Digital Strategy Company e Etel Frota, escritora.